segunda-feira, 2 de maio de 2011

Feira do Livro de Lisboa


Sem dúvida sou uma fã incondicional deste evento tendo em conta a minha paixão exacerbada por livros. Penso que desde que a minha professora de Português do 9º ano me levou a mim e à Marta Loira para comprarmos alguns livros já não sei bem para quê e para quem, que nunca deixei de ir. Com excepção daquele ano que numa tentativa frustrada tentaram puxar a Feira até à baixa, todos os anos subo e desço o Parque Eduardo VII no mínimo 4 vezes com toda a satisfação e apenas com um ligeiro peso de consciência por estar a ultrapassar o orçamento deste mês estipulado para pequenos luxos. Este ano decidimos ir na 6ª feira, segundo dia de Feira, tarde de granizo e noite de relâmpagos em Lisboa. Os pingos de chuva foram muito ligeiros por aquela zona à hora que fomos (das 18h às 24h) e o tempo de trovoada criou um ambiente propício para a procura daquele romance que sempre quisemos mas ainda não tínhamos tido uma boa oportunidade para o comprar, ou, por outro lado, a descoberta de uma ficção que tem mesmo a nossa cara e nunca tínhamos ouvido falar. Este ano fiz 3+1 escolhas (pareço o Futre a falar): "Apologia de um Matemático" de G. H. Hardy, que há muito queria comprar desde que li um trecho no livro "A Experiência Matemática" que li para fazer um trabalho sobre Filosofia das Ciências; "O Seminarista" de Rubem Fonseca, para me meter com o meu pai já que a sua vida já andou por esses lados; "O nosso Reino" + "O remorso de Baltazar Serapião", ambos de Valter Hugo Mãe, por 3 motivos: nas férias disseram-me que estava ao mesmo nível de Gonçalo M. Tavares (hummm?!?! vamos ver); estavam em mega promoção (os 2 ficaram por 18€); o escritor estava por lá, ainda trocámos 2 dedos de conversa e levámos com 2 autógrafos.


Como nota negativa devo destacar a má acessibilidade à lista dos "Livros do Dia" via web. Por exemplo, se eu quiser procurar rapidamente se algum livro do Vargas Llosa vai estar como livro do dia não o consigo fazer de uma forma célere (se alguém o souber fazer por favor, explique). O único modo de pesquisa que surge no site da feira é por dia, o que não facilita caso tenhamos flexibilidade na escolha do dia a visitar a Feira. Isto interessa-me especialmente porque provavelmente as minhas visitas este ano não vão ficar por aqui tendo em conta que descobri que existe uma Hora H entre as 22h e as 23h de 2ª a 5ª feira, onde encontramos descontos a 40% ou mais sobre o PVP em alguns livros e algumas editoras.
ATENÇÃO: As tentações gastronómicas ao longo da feira são mais que muitas tal como a nova barraquinha com Ginjinha de Óbidos... um horror! :)

RECOMENDO MUITO


1 comentário:

  1. Relatório da 1ª visita, dois livros no bolso, vários €€ poupados e alguns livros identificados para comprar em próximas visitas para aproveitar o "livro do dia".

    Passear pela feira do livro sempre ansiosamente à procura das nossas editoras favoritas é uma sensação muito boa. Experimentem, o local convida a isso.

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